A sabedoria popular sempre acerta quando trata de nossos comportamentos cotidianos. O presidente do supremo tribunal federal tem esquecido constantemente do ditado que diz: “o silêncio vale ouro”. Por um lado o cargo exige que os juízes do supremo mantenham silêncio ou sejam econômicos em suas declarações.
O caso em questão é que o ministro Gilmar Mendes esquece que quem fala muito dá bom dia a cavalo, ou mostra ignorância sobre um tema que acabou de julgar. O julgamento do diploma para o exercício do jornalismo e seus desdobramentos mostra o despreparo de Gilmar Mendes com a liturgia do cargo que ocupa.
Caso o ministro tivesse mantido a discrição exigida não teria dado declarações mostrando sua ignorância sobro o tema das relações trabalhistas no mundo. Apesar do ministro, o Brasil ainda não tem defina qual posição adotar sobre a regulação das profissões.
Três caminhos podem ser seguidos: a total desregulamentação. A total regulamentação pelo poder legislativo. Ou, o caminho seguido pela maioria dos países, a regulação através das próprias categorias profissionais com algumas leis específicas e participação eventual do Estado.
Por isso o ministro deveria manter-se em silêncio. O Brasil ainda pensa qual caminho vai seguir, uma discussão que ainda não entrou na agenda do país. No entanto, não deveria demorar muito para tomar esta decisão, pois de pensar morreu um burro.
Arthur Barroso
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