Despojos: excessos de nada.
A falta aponta para um aquém, um lá? Ou é um desejo de estar não aqui, mas em lugar nenhum, onde o vento uive constantemente, onde o gozo esteja eternamente presente? A falta alça-se na fuga ou no desespero da transcendência. A abundância é a forma extremada da transcendência. O excesso é a busca da supressão da falta. A fuga é um perder-se na univocidade da multidão, no sem rosto da aceitação ou na aclamação extremada da diferença. Entre a negação e a aceitação encontra-se o EU. Na sua intraduzível complexidade, na sua incorruptível historicidade, reside, amargamente, só. O excesso expõe o desespero de ser intraduzível, em som, em imagem, em grito. A atomização social inviabilizará a ação e o pensamento. Bastam, agora, corpos belos, viris e eternos. A capilaridade da forma reduzirá a falta do EU? Ou é o caminho para a sua calmaria espúria, estúpida. Viva a Ferrari vermelha!!!
Marcos Vinícius.
A falta aponta para um aquém, um lá? Ou é um desejo de estar não aqui, mas em lugar nenhum, onde o vento uive constantemente, onde o gozo esteja eternamente presente? A falta alça-se na fuga ou no desespero da transcendência. A abundância é a forma extremada da transcendência. O excesso é a busca da supressão da falta. A fuga é um perder-se na univocidade da multidão, no sem rosto da aceitação ou na aclamação extremada da diferença. Entre a negação e a aceitação encontra-se o EU. Na sua intraduzível complexidade, na sua incorruptível historicidade, reside, amargamente, só. O excesso expõe o desespero de ser intraduzível, em som, em imagem, em grito. A atomização social inviabilizará a ação e o pensamento. Bastam, agora, corpos belos, viris e eternos. A capilaridade da forma reduzirá a falta do EU? Ou é o caminho para a sua calmaria espúria, estúpida. Viva a Ferrari vermelha!!!
Marcos Vinícius.
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