Poema sobre a decadência.
Decadência é o estado do que decai, declinação, abatimento, corrupção. Cair - ir ao chão. Vulgar. Decair é ir de encontro ao chão. No chão, há terra. Decair é voltar, é prostrar no chão. No chão, habita o vulgo. O vulgo é o povo. Povo – poblo, poboo. Do lat. põpùlus.
Decair é desidentificar-se, perde-se do seu próprio. Distanciar-se de si próprio é o cindido. Cindido é o que perdido perde-se do próprio. Anulado pelos muitos, que distantes fundem-se no um. O povo é o um. O um dá-se na massa. A massa é um espremer e fazer sucumbir o próprio. Decair - ir daqui que sou para o lá do impróprio. O próprio pensa, o um fala. Decair é prostrar-se no um. A condição do decair é o orgulho. Fazer sucumbir o si próprio diante do olhar do um. Ir para o fim do próprio é decair.
Para o ponto tudo converge. O convergir é a essência do decair. Habita, hoje, a vergonha. Em nome do orgulho, vige a vergonha. A vergonha é a essência do ir ao chão. No chão, confundo-se tudo no pisado. O que está abaixo da sola. Abaixo da sola está o mandado. O mandado é o decaído.
Rumamos para a exuberância da decadência. Os seus sinais estão visivelmente presentes. A impessoalidade, o isolamento e o império da forma e do gosto. Na tipificação do riso e do gozo, dos gostos, dos toques, dos rostos.Tudo é um. O um é o mando. Obedecer...
Por, Marcos Vinícius Leite.
Decadência é o estado do que decai, declinação, abatimento, corrupção. Cair - ir ao chão. Vulgar. Decair é ir de encontro ao chão. No chão, há terra. Decair é voltar, é prostrar no chão. No chão, habita o vulgo. O vulgo é o povo. Povo – poblo, poboo. Do lat. põpùlus.
Decair é desidentificar-se, perde-se do seu próprio. Distanciar-se de si próprio é o cindido. Cindido é o que perdido perde-se do próprio. Anulado pelos muitos, que distantes fundem-se no um. O povo é o um. O um dá-se na massa. A massa é um espremer e fazer sucumbir o próprio. Decair - ir daqui que sou para o lá do impróprio. O próprio pensa, o um fala. Decair é prostrar-se no um. A condição do decair é o orgulho. Fazer sucumbir o si próprio diante do olhar do um. Ir para o fim do próprio é decair.
Para o ponto tudo converge. O convergir é a essência do decair. Habita, hoje, a vergonha. Em nome do orgulho, vige a vergonha. A vergonha é a essência do ir ao chão. No chão, confundo-se tudo no pisado. O que está abaixo da sola. Abaixo da sola está o mandado. O mandado é o decaído.
Rumamos para a exuberância da decadência. Os seus sinais estão visivelmente presentes. A impessoalidade, o isolamento e o império da forma e do gosto. Na tipificação do riso e do gozo, dos gostos, dos toques, dos rostos.Tudo é um. O um é o mando. Obedecer...
Por, Marcos Vinícius Leite.
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