quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Para além do profundo e aquém do céu.
As questões filosóficas se dirigiram para um além daqui ou para um aquém daqui. Toda uma coloração, modos e estados do entre, permaneceu ausente diante da necessidade de ir daqui para traz ou daqui para frente. Porém, o entre não é um fixo, um estado de lucidez plena, de extrema clareza, nem mesmo, a obscuridade em si, a loucura ou a mobilidade. Os pares de opostos sempre nos instalam em algum ponto da escala da profundeza ou da altura. A dificuldade foi a de não permitir o entre como infundado, mas efetivo. O entre não vem de um antes, nem caminha para um depois. O entre não está para ser definido, nem muito menos, a espera da semelhança. Foge ao entre ser e não-ser. “Se não tens bastão, lhe tomo. Se tens bastão, lhe dou outro”.
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