segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sobre o método


Sobre o método e questões afins. O que dá a pensar na experiência nos seminários da pós-gradução do PPGE – Segunda na Pós.  

Por:
Marcos Vinícius Leite.


“Ainda não vos havíeis procurado a vós mesmos: então, me achastes. Assim fazem todos os crentes; por isso, valem tão pouco todas as crenças”. (NIETZSCHE, 1881/2010. p, 92)

“Quem, realmente, nos coloca questões? O que, em nós, aspira realmente ‘à verdade”? (NIETZSCHE, 1886/1992b. p, 35)


As duas citações de Nietzsche indicam, como questão fundamental para o destino do pensamento, o enfrentamento dos processos pelos quais nos tornamos o que somos, do quem viemos a ser e de como nos constituímos em uma forma detentora de um corpo composto por gestos, por voz e por uma língua, produzidos nas relações de poder lançadas no livre e absurdo jogo dos submetimentos e submissões presentes no conjunto de valores cristalizados em uma tradição, portadora das condições de sobrevivência de grupos de indivíduos em um espaço e um tempo de uma época. Sob essa perspectiva, as questões epistemológicas, em um sentido amplo, o acesso ao mundo e ao real, o uso dos instrumentos e métodos, a posse da verdade e a extensão da aplicação do saber, encontram as suas razões de compreensibilidade no confronto com a constituição da forma homem e da produção dos seus tipos ao longo das exigências valorativas de grupos, de povos e de nações. Nesse sentido, a orientação pelo fora, pelas circunvizinhanças, não têm força para ocultar as condições tácitas da produção do sentido ocorridas na efetuação dos corpos e do seu aparato cognoscitivo e epistêmico presentes na diversidade de exigências de cultivo nas demandas das culturas e ou das civilizações. É sob esse signo que iremos ponderar a nossa participação nos seminários da Pós-graduação ao longo dos dois últimos semestres. Não se pretende operar uma genealogia das forças presentes aos temas das pesquisas dos seminários, mas indicar, que a pergunta por um método de pesquisa oculta na sua base uma série de condições valorativas sintonizadas com configurações específicas de relações de poder e de constituição de um tipo para um quem, pois, afinal, o que em nós faz questão?

Método: caminho para se chegar a algum lugar, com fins a pavimentar a universalidade do acesso ou processo pelo qual se instaura um rastro, um rastrear e um rastreado ou imposição de sentidos que inauguram homem e coisas, verdade e acessos, relações e submetimentos, ou...? Três de várias vias possíveis para a compreensão do enigma do conhecimento e da conquista da sua posse.  Na primeira, propõe-se um naturalismo ingênuo, através do qual realidade e sujeito se apresentariam como pontos fixos de uma relação, com fins a abrir vias para a manutenção de acessos controláveis para o submetimento do mundo, dos homens e das coisas.  Sob essa ótica, o conhecimento construído através da razão vinculada à experiência deve alcançar o espelhamento do mundo através da proposição de uma representação que permita atingir os seus objetivos de controlar a positividade do real através do desenvolvimento do conjunto racional do saber. Na segunda, a produção do conhecimento é devedora das condições tácitas presentes à materialidade das suas condições, nas quais objeto e sujeito se definem a partir do conjunto de sentidos que lhe são imanentes e transcendentes a consecução da materialidade da vida dos homens no mundo. Nesse caso, não há um mundo que anteceda a relação que o produza como objeto para uma questão, como também, não há um pesquisador e objetos de pesquisa que não tenham sido formulados por condições objetivas específicas que lhe sejam integralmente imanentes. Na terceira via, sujeitos e mundo se apresentam como sintomas da efetuação das relações do nível invisível das forças. O conhecimento expressaria apenas determinadas condições de conservação inerentes aos processos de efetivação dos valores decorrentes do modus operantes das qualidades e das quantidades das forças, no seu aspecto ativo ou reativo, forte ou fraco. A produção do conhecimento encontrará as suas razões nas genealogias das intensidades das relações instauradoras de sujeitos e mundos.   .    

Desse modo, nos colocamos diante da experiência da exposição da posse de algum saber com fins a problematizar as suas implicações afetivas. Por afetos, tomam-se as expressões daquilo que vige, em processos de afirmação presentes ao devir. As implicações gerais desse viés esvaziam alguns problemas específicos, sobretudo, a partir da falência dos modelos clássicos de verdade, fiadores da compreensão naturalizada da relação estabelecida entre um sujeito e um objeto, na formulação clássica da metafísica na qual o princípio da adequação do intelecto à coisa teimou em se afirmar, modelo prototípico na metafísica platônica. Tomar a pesquisa nessa perspectiva soa-nos como o inusitado daquilo que pretende a produção de um pensar na experiência da participação nos Seminários de Pesquisas nas Segundas na Pós.    

A participação, ao longo dos últimos semestres, na Segunda na Pós possibilitou-me a percepção do amplo espectro da pesquisa em educação desenvolvida no PPGE, permitindo-me a compreensão dos vários objetos e dos caminhos percorridos pelos investigadores das duas linhas de pesquisa do programa de Pós-graduação em Educação. Em linhas gerais, os trabalhos iniciam com a produção de alguma questão e com a escolha de algum método e de referências que se coloquem diante da questão com fins a propor alguma solução para o problema. Nesse sentido, as metodologias propostas tentam e teimam por várias vias esclarecer o problema, no desejo de apreendê-lo de modo mais verossímil possível com o intuito de produzir um saber que possa dominar as suas determinações singulares e ou gerais. De qualquer modo, os objetos em questão se apresentam para um sujeito, detentor de uma razão, capaz de medir e apreender os eventos que pululam no âmbito do acontecer cotidiano da educação.  Contudo, por mais que os objetos e os pesquisadores divirjam, as condições epistemológicas acabam por circunscrever-se às exigências e valorações presentes ao desenvolvimento da metafísica clássica, na qual a verdade apresenta-se como uma das possibilidades do pensamento, desde que, rigorosamente, sigam-se as etapas de um método, quer no empirismo, através de procedimentos indutivos, quer no racionalismo, através de deduções por princípio. Mesmo a via da pesquisa do cotidiano, referenciada na afirmação das inúmeras entradas para a composição dos eventos, teima em conceber o objeto produzido por um sujeito, particularizado nas suas relações como um ser no mundo.  Nesse sentido, a experiência de participar nos seminários, em que pese os resultados das pesquisas e as suas reais condições de apresentarem soluções para os problemas investigados, me permitiu colocar-me diante da minha questão de pesquisa, e da problematização dos pressupostos naturalizados das pesquisas em questão. Nessa perspectiva lanço-me ao exercício de perguntação, do boconismo proposto por Manoel de Barros e da acidez inventiva das metamorfoses nietzcheanas, no intuito de potencializar o estranhamento e de inaugurar possíveis vias. Talvez, por diabrura “substituir um erro pelo outro”. Se não vejamos...

Há um sujeito? Ou apenas conjuntos provisórios de imposições de sentido que exigem determinadas condições para a ocorrência dos eventos? Nesse caso, supor um sujeito alijar-nos-ia da compreensão dos assujeitamentos e das provisoriedades incessantes das repetições e das suas diferenças – termos caros a Deleuze, na sua interpretação da teoria das forças em Nietzsche. Supor assujeitamentos, e não sujeitos, implica em fazer explodir a velha dicotomia metafísica de um sujeito diante de um objeto e redefinir o pensamento como processualidades, como expressão da demanda afetiva de sentido no invisível mundo das forças e das suas atuações e não a certeza de fazer parte de um aparelho passivo diante de um objeto que se revela a revelia do observador. A noção dura de sujeito acaba por escamotear a complexidade na qual se enredam aqueles que se põem a pesquisar, pois, afinal, como nos tornamos o que somos? Claro, aquele que pretende investigar as coisas, os outros, as instituições, pode se dar o privilégio de não se colocar em questão, porém, não podemos desprezar o quão sintomático se revela tal esquecimento para a compreensão geral do problema do conhecimento e das reverberações epistemológicas afins. Para encerramos, colocaremos em questão a validade da verdade diante da inevitável provisoriedade do conhecimento, pois a inversão proposta por Nietzsche não seria um convite para a abertura de produções outras de sentidos, situadas aquém e para além do uso apenas moral do conhecimento e da verdade? Se método e verdade se equivalem não teríamos condições de saltar sobre as dicotomias com fins a experenciar de outro modo a construção da percepção e das invenções de meios racionais para atingir algum nível de codificação para o já decodificado real? Entretanto, novamente caímos no esquecimento da questão fundamental, pois o que em nós faz questão?      
   
“Num ponto qualquer afastado do universo que se expande no brilho de inumeráveis sistemas solares, houve uma vez uma estrela na qual animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais arrogante e mais enganoso da ‘história universal’: mas foi apenas um minuto. Depois de alguns suspiros da natureza, a estrela congelou e os animais inteligentes morreram. Esta é a fábula que alguém poderia inventar, sem conseguir, contudo, ilustrar que lamentável excepção, vaga, fugitiva e vã, o intelecto humano constitui no seio da natureza. Houve eternidades em que ele não existiu; e se o mesmo acontecesse agora, nada se passaria. Pois não há para este intelecto uma missão mais vasta que exceda a vida humana.” (NIETZSCHE, 1873/1999, p, 05)


A fábula de Nietzsche, apresentada em 1873, no texto póstumo, Verdade e mentira no sentido extra-moral, nos coloca diante da arrogante pretensão humana de desconsiderar que a sua construção de mundo brota de processos que instauraram determinados horizontes de sentido, e não espelham alguma realidade do mundo através do potente aparelho da razão no exercício apriorístisco das suas faculdades. No limite, teríamos que nos aventurar ao mar e céu abertos na falência dos modelos clássicos de conhecimento, pois, de que modo iremos realizar pesquisas no abandono das noções clássicas de método e verdade? Haveria ainda algo a ser procurado, alguma coisa ainda a se encontrar? Haveria sujeito a partir do qual e para o qual algum encontro com o objeto genuíno dar-se-ia? Haveria a necessidade de encontrar algum mecanismo sob o real com fins a alcançar a posse e o controle total do mundo? E, no caso da educação, seríamos ousados o suficiente para pensarmos para além da idéia de um sujeito fixo, de uma instituição fixa e de todas as reverberações que ainda encontramos nos ruídos sonoros das nossas pesquisas? E, de modo geral, se somos a instauração mesma dos processos de interpretação, haveria ainda algo ou algum a ser descoberto, ou apenas o esforço estético de ampliação dos espaços de expressão de corpos, gestos, voz e língua outros ainda potentemente possíveis?   


“A linguagem sonha.”
(BACHELAR, 1978/1978, p, 15)

Trata-se de uma indagação. De colocar-se diante de um questionado formulado em questão. Por questão toma-se a violência que instaura um assombro em algo, com algo e por algo – limite finito da afirmação que brota como aparência. É da condição da aparência impor-se como assombro, estabelecendo-se como um possível em uma questão. Jogar-se no assombro de um questionamento denomina-se também de pensamento. Um dos modos do pensamento é se lançar como pensar e se mover em um questionamento – transitando nas vielas de algum sentido. No caso, trata-se da ocorrência da apropriação. Como se dá a apropriação e não como se deve dar uma apropriação. O fato da apropriação apresenta-se no visível do mundo, na sua emergência como ininterrupta aparência.  

Trata-se da apropriação. O remetimento semântico indica uma relação de proximidade entre a apropriação e o significado do pronome próprio.  O próprio - adj. Pertencente, adequado. Carregado e imanente ao sentido do Vb. Ser propriedade ou parte de. Do lat.  Perteecer -  Adequar: adaptar, tornar próprio.  Pertencer, adequado. Ser propriedade ou parte de...
Não se trata da propriedade de algo, de alguma essência.  Indaga-se o fato da propriedade e das suas condições, com fins a problematizar a questão de como se dá uma posse. Como se apresenta na paixão da posse a questão da apropriação?  Posse, possessão e apropriação se dão como o a se pensar do questionado da questão.

A posse advém no entre de uma relação.  Possuidor e possuído se jogam no entre da sua relação. É da condição da posse que aquilo que se passou a possuir lance-se anteriormente como o a se possuir. É na relação do encontro que se estabelece o a se possuir que o jogo da sua presentificação se fez no instante da possessão. Habitar o jogo da possessão surge-nos como o mergulho no questionado da questão. 

Por propriedade toma-se o pertencer a alguém. Um modo possível de ser da possessão. Por possessão compreende-se o estar em profundo acordo com. Por acordo, denomina-se o submetimento ocorrido em um conflito. Acordar dá-se no processo que se instaura e se insinua na relação de possessão. É da ordem do acordo um jogar. No jogo, a ludicidade da afirmação encontra-se na tonalidade afetiva da sua aparência, no trânsito da sua querença;   

No pertencer a alguém expressa-se um modo do pertencimento. O dar-se como um acessório – uma bolsa, uma caneta, uns óculos... Nesse caso, o pertencer se dirige à superfície em algo ou de algo. Porém, pertencer, diz também, do mais próprio. Nesse caso, o pertencido ressoa no próprio e com o próprio. Por próprio toma-se o si mesmo. No si mesmo do próprio reside a condição da possessão da posse. Para aquém do possuído e do possuidor há o encontro que se instaura na relação da posse. Não se pode propor a posse sem o contato que a institui como possível – os jogos das possessões.

Indagar sobre a posse lembra-nos um possuidor. Indagar sobre o possuidor exige-nos um próprio. Propor um próprio como condição da posse lança-nos à possessão. A possessão se dá em uma relação, em um modo de se dar do encontro, em que as submissões tomam forma. Por submissão toma-se o exercitar-se das atuações. Por atuações compreende-se o modo de se dar das ocorrências. De algum modo, as ocorrências são a expressão de relações de possessão. Na possessão instaura-se um efetivar em uma direção.

O apropriar-se é um submeter ou submeter é condição do apropriar-se?

Habitar sob a influência de um determinado horizonte de sentido. Por sentido toma-se a condição que instaura um conjunto finito de significados. Os significados encarnam a sua forma na imersão em um sentido, do brotar em um sentido. A relação entre o sentido e o significado não se dá por referência. A relação entre os sentidos se dá por influência. Por influência, toma-se o modo de ser de alguma atuação. A condição da influência dá-se no fluir. Do lat. Fluere. Dar-se como sentido é expressar-se como fluxo. No fluxo dá-se um perpétuo jorrar. É da condição do sentido brotar incessantemente com expressão do fluxo que se impõe. Um modo de ser do fluxo é expressar-se como sentido. Por expressão toma-se a reincidência em um modo de ser do sentido. 

Do modo de ser na relação entre sentidos no horizonte da apropriação.

Se os sentidos impõem incessantemente, qual seu modo de interrelação? O que se impõe almeja perdurar com fins a expandir o seu mesmo e a sua diferença. Por existir toma-se o fato de emergir como sendo em uma aparência.  De qualquer modo, na aparência teima a presença de um sentido que se impõe. Em qualquer aparência se expressa o efetivar de um sentido, sua pretensão de compor um significado a partir de si. A pletora de significados aponta para a divergente diversidade dos sentidos.  

Na apropriação mantém-se o jogo das imposições que carregam o destino de um sentido. A imanência do sentido, quando da apropriação, instaura-se na pletora dos afetos. Por afetos toma-se a brotação na qual emerge o significado de um determinado horizonte de sentido. Afetos, sentidos e significados roçam a si mesmos nos jogos do tempo e da eternidade. Para além do afeto nada há. Em qualquer afeto mantém-se a afirmação da mesmidade da sua diferença. É da ordem dos afetos fazer o dizer em um língua a aparência do que são.  Nas aparências do mundo jogam-se e se dispõe a pletora dos afetos.

Do encontro na gratidão.  

Uma das passagens possíveis aos afetos denomina-se linguagem. A linguagem pode se dar como uma língua na composição com a cor, na composição com o olfato, na composição com o som, e na composição com o tato. A forma de uma língua abriga-se em um horizonte de sentido possível. Trata-se nesse caso da composição com o som. A língua fala... No encontro com a língua falada depara-se com a imposição de um sentido que se impõe na sua mesmidade e diferença. No encontro com um texto advém o seu significado. Para aquém do dito de um texto nada há – a imanência do seu impor funda-lhe. Encontrar-se com textos é dar-se na possessão. Ser apropriado por, jogar-se em um mergulho em um sentido que permanentemente se impõe é o destino do leitor. Gratidão é modo de ser da relação do encontro com o texto, do leitor... As suas núpcias... A sua fecundação... Por fecundação toma-se o submeter-se do próprio na apropriação. É do signo da apropriação também dominar, de propor-se em um salto, fecundar-se é um assimilar. Assimilar é fazer imperar em uma direção, propor um submeter. 

O império do som e o destino da apropriação.

Na repetição de uma forma dá-se uma formação. A condição da repetição é afirmação de um sentido em uma direção. A incorporação soa como a constituição em uma repetição e a apropriação, o modo de ser da repetição em uma direção. Apropriar dá-se no jogo do sentido e da sua repetição nos jogos da pletora dos afetos. O impedimento de uma apropriação se dá na soberania de uma forma, o que rompe é a experiência da submissão.

Distantes estão os pássaros de rapinagem, 
sobrevoam as aldeias.

Quando olham,
apequenam e planificam a  superfície do plano.

Outrora, mergulhavam com rapidez.
Nas garras, trazem suas presas.

Agradeço, humildemente, agradeço.



Referências Bibliográficas.

BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Abril Cultural, 1978/1978.

HEIDEGGER, M. Qu’est-ce que la Philosophie? São Paulo: Nova Cultural, 1955/1999.

DELEUZE, G. A filosofia de Nietzsche. São Paulo: Rés Editora. 1987/1999.

NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. São Paulo: Cia das Letras, 1870/1992a.  

______________. Além do bem e do mal. São Paulo: Cia das Letras, 1886/1992b.

______________. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Cia das Letras, 1881/2010.

______________, Verdade e mentira no sentido extra-moral. São Paulo: Conexões, 1873/1999.

______________. A vontade de poder. Rio de Janeiro: Contraponto. 1888/2008.

PLATÃO. A apologia de Sócrates. São Paulo: Nova Cultural, V a.c/1999.

ROLNIK, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina, 2007.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representação. Porto: Rés, 1980.

Um comentário:

  1. Interessante.

    Gradei demais do fim: "na repetição de uma forma da-se a formação."

    E que deu a pensar, que na submissão, há também uma subversão e então, invenção.

    E fiquei pensando que sou um pensador, e não um filósofo. Pode isso?

    Queria ver a cara de todo mundo ao ler isso!!! Abração.

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