Há pelos menos dois tipos de efetivação. Partindo da supeita da afetação como a condição mesma do que se é, pode-se delinear tipos ou modos de afecção. Por tipos ou modos compreende-se os processos de sujeição. Por sujeição compreende-se os espaços de conflito, próprios aos processos dinâmicos da força. Por força comprende-se o operar do mesmo que se expressa como o que é. O que é reproduz-se infintamente no aqui e no agora. Pensar-se como um campo dinâmico de forças é tomar-se como vontade. A caráter intrínseco da vontade é o chocar-se. Deste modo, no choque sujeita-se ou se é sujeitado. Em um pensar tático as condições de sujeição reverberam como o constituir-se em si no intermédio do outro. Um molde que vem atona como possível. Moldar-se é determinar-se pelo sentido dado na sujeição, incorporada ao efetivar próprio. A imitação é um modo de afecção que faz realizar um modo de ser do próprio como possível. O possível torna-se próprio no dinamismo do encontro, do combate. Sem a oposição não se revelaria o possível do próprio.
Marcos Vinícius.
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