O amanhã. Do lat., mannãa. Amanhã virá após a noite. A noite é o reino da indistinção. A turgidez da noite cinge todas as coisas singulares em um todo indistinto. Na noite o sono vem e a vigília cessa. No sono a negra noite torna igual, o diferente. Destrói as fronteiras que os humanos teimam em construir. Na noite o hálito do vento sul sopra, e ninguém o vê. Quando da aurora, a visão rompe e classifica, distingue. Hoje, aguardamos a aurora, pois o crepúsculo abateu-se sobre nós. Tudo é igual.
Por Marcos Vinícus - o que virá, já está entre nós.
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